Investir em espaços de eventos é oportunidade em meio à crise
“Centros de convenções projetados para feiras, congressos e seminários de pequeno e médio portes podem se beneficiar com demanda resiliente, oferta de espaços pequena em relação ao crescimento do mercado e atratividade do país para eventos internacionais com o fortalecimento do dólar” — é o que indica o estudo da consultoria Caio Calfat Real Estate Consulting concluído este ano e publicado no site da Revista Exame.
De acordo com a pesquisa, entre 2014 e 2015, a cidade de São Paulo sediou 41,73% (255) das feiras e exposições de grande porte do Brasil. Já o segmento de eventos de reuniões apresentou taxa de crescimento anual acima dos 14% no período. Apesar da crise e desaceleração econômica atual, a demanda de eventos tende a se recuperar rapidamente em um momento de retomada da atividade, previsto para a partir de 2017, conforme o último boletim Focus realizado pelo Banco Central. E como não estão acontecendo lançamentos de novos espaços, segundo a consultoria, a demanda tende a crescer acima da oferta nos próximos anos, especialmente dentro do nicho de centros de convenções de perfil multifacetado.
O site da Exame informa ainda que:
Em termos de retorno financeiro, os espaços multifunção para eventos de porte pequeno ou médio revelam-se atrativos. O estudo da Caio Calfat mostra que os preços cobrados pelos empreendimentos do gênero na cidade de São Paulo, apenas para locação do maior espaço disponível, variam entre 5 mil reais e 24,5 mil reais. Isso equivale a um preço médio de 24,83 reais por m². Ainda conforme a pesquisa, apenas um dos centros de convenções na capital paulista recebeu uma média de 14 eventos por mês em 2015. Essa média implicaria em um valor médio de 347 reais por m² mensal, ou seja, três vezes superior à média do aluguel médio mensal de um edifício comercial de luxo, segundo dados da Cushman & Wakefield.
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