Google apresenta macrotendências para o turismo no Brasil
As pessoas estão cada vez mais conectadas e cada vez mais fazendo do smartphone seu assistente pessoal até para planejar sua próxima viagem.
Esta já é uma tendência consolidada, mas o turismo tem mais o que observar quando se fala em influência do ambiente digital sobre o setor.
O alerta é de Aline Prado, líder de insights para a indústria de turismo no Google Brasil. Em sua participação no Turismo Summit, evento promovido pelo Sebrae, Ministério do Turismo e Embratur nos dias 4 e 5 de setembro, em Brasília, Aline apresentou seis macrotendências do turismo no Brasil a partir de dados relacionados com as buscas que os usuários fazem no Google.
As informações compartilhadas pela executiva mostram o comportamento e o interesse das pessoas sobre assuntos relacionados a viagens. A lista de tendências também dá pistas para que as empresas do setor possam analisar como estão atuando no ambiente digital. Estão se comunicando da maneira correta? Usam as plataformas e canais mais adequados para o público que desejam atingir?
Confira a seguir um resumo das tendências apresentadas por Aline Prado.
1 – Mesmo público, mas exigências
O grau de exigência do viajante está crescendo proporcionalmente muito mais que a expansão das compras, na avaliação da especialista do Google. O público é o mesmo e as pesquisas por atendimento cresceram em 42% no setor de aviação, e 36% no de hotelaria.
2 – Criação de conteúdo
Apesar de ter se digitalizado bem em termos de comercialização, ainda falta o setor melhor o processo de assistência ao viajante com mais conteúdo de orientação e que respondam as pesquisas feitas no Google sobre destinos, atrações turísticas, opções de hospedagem, entre outras. A produção de conteúdo ganhou ainda mais força nos últimos anos e faz a diferença ao conseguir influência um viajante.
3 – Confusão do que é um “pacote de viagens”
De acordo o Google, 49% dos consumidores brasileiros acham que pacotes de viagens são passagem, hotel e passeio; outros 36% acham que são apenas hotel mais aéreo, enquanto 16% entendem que pacotes são excursões. A migração da responsabilidade dos pacotes provoca a confusão. Segundo Aline Prado, isso faz com que o viajante associe os pacotes mais com os comparadores de preços do que com as operadoras ou agências.
4 – Estadas “fora do padrão”
Citando o Airbnb como exemplo, Aline Prado diz que os viajantes estão fugindo de estadas padrões para buscar cada vez mais acomodações que ela chamada de “diferentonas” O objetivo é mostrar uma experiência diferente. Não por acaso, conforme dados do Google, o aluguel por temporada, que inclui o Airbnb, obteve crescimento entre 2015 e 2018 de 87,7%.
5 – Bom, bonito e com descontos
Além do Airbnb, serviços como Uber, estão ensinando o consumidor que é possível ter bons serviços com preços acessíveis. E isso, segundo Aline Prado, reforça uma desassociação de preços altos à alta qualidade. Por isso, ocorre o crescimento de 42% nas buscas por viagens com desconto no Google.
6 – Personalização
O poder de escolha, influenciado também pelo acesso à internet, está fazendo com que o turismo fuja do mais do mesmo e busca destinos únicos, diferentes do usual. Daí surge a necessidade de trabalhar cada vez mais com a personalização dos pacotes, das ofertas e das atrações. Como destaca Aline Prado, isso cria a impressão no turista de que o mundo foi feito para ele.
O conteúdo completo está no site da Panrotas.
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