Desafios (nem tão) ocultos do turismo no Brasil
Você sabia que:
Seu negócio está em risco ?
Seu emprego está ameaçado ?
Sua cidade está ameaçada ?
E está mesmo, mais do que você imagina.
Pela primeira vez, em 2022, a Assembleia Geral das Nações Unidas fez uma resolução que apontou o papel da atividade turística no avanço dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS. O documento fala da “Promoção do turismo sustentável e resiliente, incluindo o ecoturismo, para a erradicação da pobreza e a proteção do ambiente”.
O turismo, enquanto tem o potencial de impulsionar economias, também pode ser uma força destrutiva se mal gerido. No Brasil, essa dualidade é especialmente evidente. Vamos explorar três eixos críticos de preocupações que estão moldando o futuro do turismo no país.
1. Gestão de Crescimento e Superlotação
O primeiro é a superlotação e o crescimento mal gerido. Peguemos o exemplo de Fernando de Noronha, um arquipélago brasileiro de beleza estonteante. O turismo desenfreado tem levado à degradação dos ecossistemas marinhos e terrestres. A superlotação não apenas afeta a experiência do turista, mas também coloca em risco a biodiversidade única da região, o fornecimento e água ou energia.
Reflexão: Você já se sentiu como parte do problema ao visitar um local turístico superlotado? Como isso afeta as comunidades e ecossistemas locais?
2. Valorização do Ambiente Natural
O segundo eixo é a necessidade de valorizar o ambiente natural. O Pantanal é um exemplo gritante. Este é o maior pântano tropical do mundo e um destino turístico popular para observação de animais selvagens. No entanto, práticas irresponsáveis, plástico e a falta de políticas de conservação têm contribuído para a degradação deste ecossistema delicado. Sem falar nas recentes secas na Amazônia…
Reflexão: Quando foi a última vez que você considerou o impacto ambiental das suas vendas? Será que estamos realmente contabilizando o valor dos nossos ativos naturais? E seus clientes, como você os está engajando nesse cenário?
- A Urgência da Ação Climática
O terceiro eixo é a urgência da ação climática. Cidades costeiras como o Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis, por exemplo, estão particularmente vulneráveis às mudanças climáticas, com o aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos ameaçando tanto os habitantes locais quanto a infraestrutura turística. Mais de 40% da população mundial vive nas zonas costeiras.
Reflexão: Você já parou para pensar na pegada de carbono das viagens de seus clientes ou das suas próprias? Como o setor de turismo pode se adaptar e mitigar os impactos das mudanças climáticas?
Estes três eixos de preocupações não são apenas teóricos; eles têm implicações reais e tangíveis, especialmente no contexto brasileiro. A boa notícia e que podemos cuidar dos temas e nos tornarmos os protagonistas desse cenário.
Fica atento para a segunda parte dessas reflexões, onde vamos explorar soluções e inovações que estão sendo implementadas para enfrentar esses desafios críticos. Até lá!
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