Dia Nacional do Turismo, o que alcançamos até aqui? - Pires Inteligência em Turismo
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Dia Nacional do Turismo, o que alcançamos até aqui?

Dia Nacional do Turismo, o que alcançamos até aqui?

Dia 8 de maio, comemorou-se o Dia Nacional do Turismo. Para tal, a reportagem do Hotelier News ouviu especialistas para fazer um copilado do ano de 2019 para o turismo no Brasil. A Diretora da Pires e Associados Jeanine Pires foi uma das entrevistadas. Confira abaixo:

Primeiro, devemos atualizar a relevância do turismo para a economia do país. Estudo anual do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), elaborado pela consultoria britânica Oxford Economics, apontou que o setor contribuiu com 8,1% para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2018. Em números absolutos, o turismo gerou US$ 152,5 bilhões para a economia no ano passado.

Ainda segundo a análise a contribuição do setor expandiu 3,1% com relação com 2017, quando o turismo representou 7,9% do PIB brasileiro. Em valores integrais, porém, a injeção é 6,4% menor do que a de 2017, quando o turismo foi responsável por US$ 163 milhões.

A WTTC também identifica como funciona o setor no brasil. Segundo a pesquisa, 94% do arrecadado vem do turismo doméstico. Já os turistas internacionais, apesar de serem os 6% restantes, se mostram relevantes para a balança comercial, pois consomem com moedas estrangeiras.  Em 2018, viajantes de outros países trouxeram R$ 22,5 bilhões em gastos para dentro do país. Para 2019, a estimativa do estudo é que o Brasil receba 6,7 milhões de visitantes estrangeiros. Em relação ao tipo de viagem, a pesquisa aponta viagens a lazer representam 88% dos gastos.

Novo Governo

Em 2019, novas gestões assumiram os governos federais e estaduais, o que, para o setor, vem significando mudanças. Para Alexandre Sampaio, presidente da FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação), os sinais positivos para o setor começaram quando o Ministério do Turismo se manteve como uma pasta individual. “Em uma campanha acirrada, voltada para uma redução de custos, o fato desse governo enxergar que o turismo merece tratamento individualizado já é uma vitória”, enfatizou Sampaio.

Ainda segundo ele, no âmbito federal, com pouco mais de 100 dias de governo, o turismo já pode comemorar algumas batalhas ganhas. “Foi entregue um documento, do qual a Federação participou, com propostas governamentais para para uma política 2018-2022. Esse documento foi recepcionado pelo presidente e ele tem dado atenção a essas propostas. As provas concretas disso são os rápidos avanços que nós tivemos desde janeiro”, diz.

Entre os avanços mencionados por Sampaio está a aprovação da nova Lei Geral do Turismo na Câmara dos Deputados. O projeto de lei agora está em tramitação prioritária no Senado. Outra questão apontada foi a parceria com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para a utilização dos prédios históricos com destinação turística.

Outra conquista mencionada pelo presidente da FBHA foi a liberação de 100% do capital da áereas, abrindo o mercado aéreo brasileiro para companhias estrangeiras. “Isso atende à uma demanda do próprio consumidor porque é o que realmente vai diminuir o preço das passagens. Precisamos de novas companhias aéreas no Brasil, gerar mais concorrência para os preços também fiquem mais competitivos”, afirmou.

Um acontecimento recente que dá uma razão a Sampaio é o aumento de preços após o cancelamento de voos pela Avianca. Menos uma empresa, menos oferta, passagens mais caras.

Isenção de vistos

Além disso, Sampaio também considerou um avanço a isenção do visto para viajantes vindos da  Austrália, Japão, Estados Unidos e Canadá. Ponto que Jeanine Pires, ex-presidente da Embratur e atual diretora da Matcher Travel Business Opportunities, concorda, mas não acha que deva parar por aí.

“Sem os pilares ambiental, cultural e econômico o mercado não se sustenta, é preciso explorar esses fatores. Medidas como a isenção de visto são excelentes, pois eliminam barreiras, mas são apenas uma etapa para um longo caminho que o turismo ainda precisa trilhar. Temos que mostrar nosso diferenciais com promoções de divulgação, mas para isso é necessário planejamento, atualização, pesquisas com o uso de tecnologias como o big data”, ressaltou a diretora.

Próximos passos

Para finalizar, perguntamos aos especialistas o que vinha pela frente. Para Sampaio, o foco deve estar em aprovar a Lei Geral do Turismo no Senado, assim como incluir pontos necessários na legislação. “Vejo como uma necessidade trabalhar para inserir a tributação de plataformas de hospedagem na lei”, disse o presidente em relação à empresas como o Airbnb.

Já para Jeanine, o que o setor realmente precisa é um trabalho de inteligência para utilizar melhor os recursos. “O mundo hoje trabalha com antecipação de demandas, então é preciso avaliar itens como procura por passagens, duração de estadias, países emissores de turistas, etc. O uso de novas tecnologias para acesso a reservas, destinos e experiências também precisam ser revistos, precisamos aprimorar esse aspecto. O Brasil possui competitividade forte em recursos naturais e sustentabilidade. A verba que o setor dispõe é muito inferior ao desafio que temos pela frente”, finalizou.

(Hotelier News, 08/05/2019)




Artigo publicado em:
09/05/2019
Categorias:
Turismo
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