Menos barreiras mais turismo
A eliminação de barreiras é essencial para o crescimento do turismo no planeta.
Um exemplo aqui no Brasil, a medida de fazer vistos eletrônicos já ajudou a trazer mais turistas. A emissão de vistos no Brasil aumentou 35% em 2018 em relação a 2017. Dos 229.767 vistos emitidos ano passado, 85% foram eletrônicos, segundo o Itamaraty.
Um estudo realizado pelo WTTC mostrou que a facilitação de vistos pode, de fato, aumentar o número de turistas, ampliar seus gastos e gerar mais empregos nos países do G20. Atualmente, a facilitação dos vistos de forma eletrônica já mostrou um aumento real da chegada de visitantes vindos dos EUA, Canadá, Austrália e Japão para o Brasil. O portal R7 publicou matéria com dados exclusivos da AMADEUS mostrando que em 2018, comparado com 2017, as chegadas desses países aumentaram: “o aumento das reservas em 2018, segundo dados da Destination Insight, ferramenta de Big Data Amadeus, foi de 14% nos EUA; 23% no Canadá; 30% na Austrália; e 11% no Japão, em comparação com o ano anterior”.
Mas por que uma medida tão simples ( e moderna ) pode facilitar tanto a chegada de estrangeiros? Muitos motivos podem ser enumerados: nos EUA as pessoas precisavam mandar seus passaportes pelo correio para fazer o visto; a demora e incerteza do prazo para receber o visto pode fazer as pessoas desistirem das viagens ou até trocar o destino de sua viagem; pessoas que viajam a negócios têm decisão de viagem de última hora e não podem entregar seu passaporte e esperar pelo retorno com o visto.
Na verdade, a grande competitividade dos destinos pelo mundo, faz com que tudo que possa facilitar as viagens seja uma vantagem. Ora, se os viajantes fazem tudo on-line como reservas, pesquisas, compra de passeios ou reservas de restaurantes e atrações; se todo o processo de experiência da viagem está cada vez mais instantâneo, fácil e rápido; como pode ser tão complicado emitir uma autorização com uso de tecnologias ? E a isenção do visto? Nem falamos sobre isso, mas certamente deve ser estudado e adotado com países em que não existem risco nas viagens e o controle não precisa ser tão detalhado.
Por Jeanine Pires, artigo publicado também no blog Marketing Destinosblog Marketing Destinos
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