Qual será a próxima "grande sacada" em eventos? - Pires Inteligência em Turismo
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Qual será a próxima “grande sacada” em eventos?

Qual será a próxima “grande sacada” em eventos?

Tentar responder esta pergunta motiva boa parte das pessoas envolvidas no mercado de eventos, sejam organizadores, diretores de espaços para eventos, gestores de entidades associativas e outros profissionais.

Cerca de 20 lideranças do turismo de negócios deram sua resposta para o Portal dos Eventos, em entrevista para o diretor do grupo que envolve também a Revista Eventos e o Prêmio Caio, Sérgio Junqueira.

Para a diretora da Pires e Associados, Juliana Pires, uma das mais importantes “sacadas” em eventos não é nova mas continuará sempre atual: inovar! Como? “Para hotéis e centros de convenções, acreditamos que terceirizar a captação de eventos é uma “grande sacada”, pois uma empresa especializada está sempre desenvolvendo novas formas de atrair congressos e outros eventos, além de implantar métodos e estratégias com eficácia para aumentar a taxa de ocupação e conquistar outros benefícios com eventos”.

Veja a seguir uma seleção das respostas e confira no Portal Eventos todas as declarações para esta e outras nove questões que ajudam a entender o “Estado da Indústria”.

CELSO ANTUNES, diretor da Hype Eventos e Ativação de Marca – São Paulo/SP – A integração entre o universo real e o virtual vai definir a comunicação nos próximos anos. Quem melhor souber integrar esses dois universos que já fazem parte regular de nosso dia a dia, sai na frente.

DJANIRA DIAS, diretora da 2D Promoções e Eventos e promotora do Tempero no Forte – Salvador/BA – Unir, integrar com inteligência as ferramentas da comunicação visando obter mais resultados. Demonstrar estes resultados, independente da dimensão de um evento. Criar produtos customizados para atender nichos de mercado.

EDUARDO SANOVICZ, presidente da ABEAR e ex-presidente da Embratur – São Paulo/SP – Essa resposta vale um milhão de dólares. Não sei, honestamente. Mas se descobrir prometo compartilhar com o mercado.

ELIANE AZEREDO, diretora da Capacitá – Porto Alegre/RS – Re-invenção em tecnologia e inovação, acredito muito que quem sair na frente e oferecer soluções a seus clientes poderá se dar bem.

ELZA TSUMORI, presidente do For/Eventos e diretora da Casa Barcelona – São Paulo/SP – Gostaria que fosse no âmbito da valorização da dimensão humana. Pois só o método científico não conseguirá deixar uma “pegada” nova e duradoura na área, se não somar um outro componente que é o método holístico, sistêmico…

FERNANDO GUNTOVITCH, presidente da The Group – São Paulo/SP – Para o público, acredito que a conexão de todas as plataformas, que gerará uma grande experiência, interativa, com informações. Para as marcas, informação em real time. Tecnologias que permitem identificar o comportamento do público no evento. Teremos uma visão raio X do evento, seus resultados. E mais legal ainda, a tecnologia não se limita ao evento, acompanhamos o consumidor além desse momento, entendendo o evento como parte de uma rede e não um momento isolado.

GUILHERME RODRIGUES ALVES, diretor da GAEL Grupo de Ativações e Experiência Live – Rio de Janeiro/RJ – Regulamentação para mensurar resultados.

JULIO URBAN, diretor da Idealiza Eventos – Curitiba/PR – Trabalhar em parceria com os mercados internacionais que podem trocar negócios, o futuro, em minha opinião, terá uma bolsa de negócios internacionais nos eventos e somente os preparados vão alcançar este envolvimento. Os subsídios que estão fortemente atrelados aos grandes mercados irão continuar, assim novas ideias como esta precisam surgir para mudar o rumo do status quo atual.

MAURICIO MAGALHÃES, Vice presidente da Ampro e diretor da TUDO – Conquista da alma, do sentimento de pertencimento de quem lá estiver, mas verdadeiramente, e não esses estereótipos de copiarmos achando que estamos encantando e na verdade tudo parece e demonstra-se “fake”. Significa: as pessoas querem experiências interiores e não firulas exteriores. Da pra entender?

ODELIA AVNY, diretora de Marketing da SAP Brasil – Se diferenciar e trazer novas plataformas online para um evento físico.

RONALDO FERREIRA JUNIOR, Presidente do Comitê de Relações Sustentáveis da Ampro e diretor da Agência Um – São Paulo/SP – Um pouco mais do mesmo, só que melhor. Formatos mais simples, conteúdos mais relevantes para o participante e tudo isso compartilhado de forma interativa e transparente.

SERGIO PASQUALIN, presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e ex-diretor do Expo Center Norte – São Paulo/SP – Esta é a pergunta de 1 milhão de dólares.

TATIANA MARQUES, Vice-presidente da ABEOC/PE e diretora da TM  – Ocupar o grande espaço de ferramenta de comunicação.

TONI SANDO, presidente da UneDestinos e do São Paulo CVB. – Não é preciso procurar por grandes sacadas. Muitas vezes são pequenos detalhes ou fatores básicos de qualidade que fazem a diferença em um evento, como um carregador de celular em lugares comuns, locais confortáveis para tomar um café e interagir, aplicativos que agendem e apresentem profissionais próximos, espaço de alimentação sem filas, ar condicionado, entre outros.




Artigo publicado em:
08/03/2016
Categorias:
Turismo
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